segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nova fórmula para estimar frequência cardíaca máxima em mulheres

A freqüência cardíaca máxima é utilizada não apenas como parâmetro na prescrição do treinamento, mas também para estimativa do risco cardiovascular. Mais especificamente, pessoas que não alcançam ao menos 85% da frequência cardíaca máxima prevista durante teste ergométrico apresenta maior risco para a ocorrência de eventos cardiovasculares. Idealmente a prescrição de exercícios deve basear-se na frequência cardíaca máxima real (avaliada em teste ergométrico) e não no resultado de fórmulas. Entretanto, como nem todos têm acesso a este tipo de exame antes de iniciar a prática de atividade física, as fórmulas para estimativa da frequência cardíaca máxima se popularizaram. Diversos cálculos já foram propostos para estimar a freqüência cardíaca máxima e o mais utilizado mundialmente é:

Freqüência cardíaca máxima= 220 - idade

Entretanto, um estudo recentemente publicado na Circulation e comentado no site da American Heart Association deixa claro que, pelo menos para as mulheres, o cálculo deve ser diferente. A principal investigadora do estudo, Profa. Martha Gulati, da Northwestern University, Chicago, chega a declarar que " Mulheres não são homens pequenos" e que o uso da antiga fórmula acaba por superestimar o risco cardiovascular quando utilizada em mulheres.
Meninas, o cálculo para estimar a sua freqüência cardíaca máxima passa a ser:

Freqüência cardíaca máxima= 206 - (0,88 x idade)

Apesar de saber minha freqüência cardíaca máxima no teste ergométrico, já fiz meu cálculo. E você, já fez o seu?
Bom treino!

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